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DEPRESSÃO

(Extraído do livro “Tratando Fobia, Pânico e Depressão com a Terapia de Regressão a Vidas Passadas” – Mauro Kwitko – Besourobox Edições)

A Visão tradicional

A Depressão caracteriza-se por um grande e constante desinteresse pela vida, falta de vontade de viver, em que a pessoa muitas vezes sente-se incapaz de lidar com as coisas básicas do seu dia a dia. A Depressão pode levar a uma incapacidade de realizar as coisas, quer física, quer mentalmente, e pode manifestar-se já na infância ou começar ou agravar-se na adolescência mais é mais comum o seu surgimento na vida adulta. A pessoa com Depressão sente-se incapaz de lidar com a vida, pensa que não vale a pena viver ou lutar, e isso a leva a querer afastar-se de tudo e de todos, podendo até tentar ou consumar o suicídio. É uma situação para a qual todos devíamos estar prevenidos, pois pode acontecer com qualquer pessoa, mesmo com alguém da nossa família. Os sintomas da pessoa com Depressão podem passar completamente despercebidos e só tomarmos consciência da situação quando a pessoa tenta realmente o suicídio.          Devemos estar precavidos acerca dos sintomas que são um sinal de Depressão para que saibamos se nós ou alguém à nossa volta sofre dessa doença.

A Depressão é muito frequente na sociedade atual, com tendência a aumentar, pela desumanização da sociedade moderna. Todos se sentem tristes de vez em quando e tais sentimentos são normais, mas a Depressão, enquanto doença psiquiátrica, é bastante diferente: é uma doença como outra qualquer que exige tratamento. Muitas pessoas pensam estar ajudando um amigo deprimido ao incentivarem ou mesmo cobrarem tentativas de reagir, distrair-se, de se divertir para superar os sentimentos negativos. O amigo que quer ajudar deve ouvir quem se sente deprimido e aconselhar ou procurar um profissional quando percebe que o amigo deprimido não está apenas triste, que é algo maior do que isso. Na verdade, ninguém sabe o que um deprimido sente, só ele mesmo e talvez quem tenha passado por isso. Algumas vezes, nem o seu psiquiatra sabe, ele reconhece os sintomas e sabe tratar, mas isso não faz com que ele conheça realmente os sentimentos e o sofrimento do seu paciente e, muitas vezes, a origem deles.

A Visão Reencarnacionista

  1. Incapaz de lidar com a vida: A vida aqui na Terra não é fácil e se nós não lembrarmos que somos um Espírito de passagem por aqui, com a finalidade de encontrar as inferioridades do nosso ego e procurar melhorá-las, para um dia retornarmos para a Purificação (puro fica são), para muitas pessoas a vida aqui vai ficando pesada, cada vez mais difícil, são os problemas financeiros, de saúde, familiares, com os filhos, a política, as guerras, as injustiças, a miséria, a violência, enfim, são tantas coisas que acontecem por aqui que, frequentemente, as pessoas que reencarnaram com uma tendência a esmorecer, a fraquejar, a entristecer-se, vão reagindo assim e entrando na tristeza, na Depressão. Parece que tudo é muito difícil, muito trabalhoso, muito pesado, não tem solução, as coisas vão perdendo o sentido, a vida começa a ser um sofrimento. E lembrando que estamos bem pertinho do Umbral, ou seja, sob a influência daquele local. A essas pessoas, eu quero perguntar: Vocês lembram quem são? Recordam o que vieram fazer aqui? Aqui não é “A Vida”, aqui é um lugar de passagem, onde o nosso Espírito (nós mesmos) viemos passar algumas décadas e depois subir novamente para nossa Casa espiritual, depois descer de novo, subir, descer, subir... Lembram disso? Quando estamos lá em cima ativam-se nossos chakras superiores e revelamos o que temos de melhor, quando estamos aqui embaixo ocorre o contrário, ativam-se nossos chakras inferiores e mostramos o que temos de pior. E o que nós temos de pior? Uns têm uma tendência de brigar, de lutar, digladiar-se, uma tendência de querer mandar, comandar, outros de obedecer, submeter-se, apequenar-se, alguns magoam os outros, ferem, humilham, outros têm uma tendência de magoar-se, entristecer-se, terem pena de si, uns querem aparecer, outros querem esconder-se, alguns são vaidosos, outros não enxergam o seu valor, enfim, todos nós, aqui na Terra, mostramos para nós mesmos e para os outros o que temos de melhorar. Os deprimidos vieram com a Missão de parar de deprimir-se, de ter pena de si mesmos, acharem-se fracos, incapazes, essa é sua proposta de Reforma Íntima e um Tratamento com a Psicoterapia Reencarnacionista, mostrando-lhes, através das Sessões de Investigação do Inconsciente de que já vêm sendo assim há muitas vidas, pode lhes ajudar a cumprir essa tarefa com êxito.
     

  2. Não vale a pena viver: Não adianta querer morrer, pois não morremos nunca! Lembro uma Sessão de Investigação do Inconsciente em que uma pessoa morreu de tristeza em uma vida passada, sozinho, fechado lá no seu quarto, enterraram seu corpo e ele foi junto, não saiu do corpo. Lá dentro do caixão, ele dizia: “Eu vou morrer. Não quero mais pensar. Não quero mais sofrer!”. O tempo foi passando, ele esperando morrer e não morria, o tempo passando e ele não morria, vinham Seres Espirituais lhe buscar, retirá-lo de lá, ele dizia que ia ficar lá, pois queria morrer, queria que tudo acabasse. E não morria, e nada acabava. Até que depois de muito tempo, vendo que não ia morrer mesmo, que não ia parar de pensar, desistiu de querer morrer, aceitou ajuda, foi levado para o Mundo Espiritual, para um hospital, recebeu atendimento, melhorou, entrou em um grupo de estudos de deprimidos, aprendeu o que era a vida na Terra, para o que vinha reencarnando há várias vidas, qual a sua proposta de Reforma Íntima (Não deprimir-se), até que um dia reencarnou, voltou para a Terra. Com 40 e poucos anos veio consultar comigo, sabem para o quê? Depressão. Sentia uma tristeza desde criança, um desânimo, uma vontade de isolar-se, fechar-se, não fazer nada, morrer... Tudo de novo. E aqui um conselho para os suicidas: se vocês estão achando a vida aqui ruim, pesada, que não vale a pena viver, lutar, esforçar-se, querem morrer, parar de pensar, parar de sofrer, acabar com tudo, matem seu corpo físico e vão ver o que vai acontecer... Ou vão ficar aqui na Terra vagando, ou vão ficar lá dentro do caixão, ou vão descer para um lugar escuro, fedorento, pegajoso, que para sair não é fácil, ou vão subir para o Mundo Espiritual como uns fracos, fracassados, onde vão envergonhar-se de sua fraqueza, sua covardia, seu egoísmo egocêntrico, e depois de um tempo vão descer novamente com as repercussões dos danos que provocaram em seu perispírito de acordo com a maneira como se mataram, e vão ter de enfrentar tudo de novo, e sabem o que vai aflorar de si na nova descida? Tristeza, desânimo, vontade de isolar-se, não fazer nada, querer parar de pensar, de sofrer, acabar com tudo. Tudo de novo.
     

  3. Tentar ou consumar o suicídio: As ideias e as tentativas de suicídio são provocadas ou incrementadas pela concepção não reencarnacionista que diz que aqui é “A Vida”, que não existíamos antes e que depois iremos passar o resto do tempo não fazendo nada, esperando o Juízo Final... Ou seja, a vida é só essa, se nasceu rico foi sorte, se nasceu pobre foi azar, se nasceu bonito é a genética, se nasceu feio, idem, brasileiro é brasileiro, norte-americano é norte-americano, iraquiano é iraquiano, judeu é judeu, árabe é árabe, enfim, tudo é como é, nós somos o que somos, não existem Leis Divinas regulando nosso nascimento, onde estamos, como somos, a que raça pertencemos, em que família, cor de pele, em que religião familiar viremos, tudo é um acaso, nada é co-incidente, nada é sincrônico. Essa visão cria e agrava o racismo, as lutas hegemônicas, as guerras pelo poder e também a Depressão, pois retira o sentido da vida, a finalidade da existência, e incrementa as ideias e execuções suicidas.
    A Psicologia, a Psiquiatria e a Filosofia ocidentais, seguindo a concepção não reencarnacionista, oriunda nos Concílios dos séculos 6 7, não conseguem transmitir aos seus pacientes e às pessoas em geral uma perspectiva, uma finalidade mais profunda para a qual viver, um compromisso real consigo mesmo e, pior, procuram na infância e na vida os “vilões” aos quais devemos  aceitar e perdoar, procuram estímulos superficiais para o reencontro da alegria de viver, como divertir-se, dançar, viajar, enfeitar-se, fazer plástica... Na verdade, o estímulo verdadeiro para reencontrar a vontade de viver e cumprir nossa Missão como Espírito encarnado é recordar quem somos, o que estamos fazendo aqui, o que é a vida na Terra, qual a finalidade de passarmos por aqui tantas vezes, qual a nossa meta, o nosso objetivo, como sermos vencedores de nós mesmos! E isso a visão reencarnacionista pode proporcionar, e os psicólogos, os psiquiatras e os filósofos que abraçarem essa visão se tornarão muito melhores profissionais e, além de todos seus métodos e técnicas, poderão conversar com seus pacientes e as pessoas em geral sobre a Vida.
     

  4. A Depressão é muito frequente na sociedade atual, tendo tendência a aumentar pela desumanização da sociedade moderna: Por que a nossa sociedade vai se tornando cada vez menos humana? Porque a vida acaba tornando-se um “Salve-se quem puder!”, com todo mundo correndo pra lá e pra cá, ligados num piloto automático, vivendo nem sabem para o quê, tentando ser cada vez mais modernos, atendendo aos apelos da televisão, da moda, da evolução tecnológica, do progresso, do corpo, das roupas, dos utilitários, da comunicação superficial da internet, ao mesmo tempo em que vamos nos fechando em nossa solidão existencial, aumentando nosso egoísmo egocêntrico, vivendo cada vez mais para nós mesmos e os nossos afins, trabalhando em qualquer coisa, em qualquer emprego, não importa se for para produzir e vender cigarro, bebidas alcoólicas, não importa se poluir o ambiente, se cada vez superficializar mais as pessoas, nos tornarmos cada vez mais infantis, inconsequentes, ansiosos, comermos carne, matarmos os animais, derrubarmos as florestas, desertizarmos o mundo, derretermos as geleiras, nada importa, o negócio é viver, aproveitar a vida, ser feliz, afinal de contas, a vida é uma só... E assim vamos nos sentindo cada vez menos parte de um Todo para estarmos cada vez mais egoístas e menos humanos, mais insatisfeitos, mais depressivos.
     

  5. Aconselhar: Vou dar aqui o meu conselho, a minha receita: aproveitemos a nossa encarnação, percebamos nossos defeitos, nossas inferioridades, nossas imperfeições, o que devemos melhorar em nós, como podemos evoluir pessoalmente, existencialmente, espiritualmente, como podemos ajudar os outros, como podemos ajudar o mundo a melhorar, ajudar a nossa sociedade a se tornar cada vez mais justa, mais íntegra, mais ética, ajudar a acabar com a miséria, com a injustiça social, com o racismo, com as guerras, selecionarmos os programas que merecem ser vistos na televisão, o que merece circular pela internet, é a Ahimsa, a “Indignação Pacífica” pregada por Gandhi. Podemos ir eliminando o nosso egoísmo egocêntrico, a nossa tristeza, o nosso tédio, nos engajando em causas religiosas, humanitárias, sociais. Aproveitarmos o tempo para viver na Terra de uma maneira espiritual.
    Lembro uma vez que atendi uma senhora que me dizia sofrer de Depressão, passava todos os dias, a maior parte do tempo, em casa, fechada em seu quarto, deitada, vendo televisão, lendo, dormindo, sem vontade de nada. Os vários tratamentos psicológicos e medicamentosos não davam resultado, já havia consultado em Centros e não haviam Espíritos obsessores lhe acossando. Nas Sessões de Investigação do Inconsciente que fizemos, ela desligou-se de várias situações depressivas de outras encarnações, mas ela não melhorava, não levantava da cama, não se dispunha a viver... Como ela tinha visto em várias vidas anteriores a sua Personalidade Congênita e, nesta, uma forte tendência de Depressão, eu falei a ela que lhe daria um remédio que a curaria! Falei a ela que, em vez de ficar deitada, no seu quarto, vendo TV, lendo, sofrendo por si, e já que tinha se desligado de várias vidas passadas de Depressão e feito tratamento desobsessivo em Centro Espírita, ela deveria entrar em contato com alguma obra social e oferecer-se para trabalhar de segunda a sábado, de manhã e de tarde, e dentro de um mês deveria marcar uma reconsulta comigo para me dizer como estava. Ela concordou e me pediu a receita. Eu lhe disse que já tinha dado a receita para ela: o conselho. Ela nunca mais voltou. Ou aceitou a recomendação e curou-se, ou ficou brava comigo.
     

Sintomas da Depressão

A visão tradicional

Os sintomas são muito variados, indo desde as sensações de tristeza, passando pelos pensamentos negativos até as alterações da sensação corporal, como dores e enjoos. Contudo, para se fazer o diagnóstico é necessário um grupo de sintomas centrais:

Para afirmarmos que um paciente está deprimido, temos que confirmar que ele se sente triste a maior parte do dia, quase todos os dias, não tem mais tanto prazer ou interesse pelas atividades que antes apreciava, não consegue ficar parado ou, pelo contrário, movimenta-se mais lentamente que o habitual. Passa a ter sentimentos inapropriados de desesperança, desprezando-se como pessoa e até mesmo se culpando pela doença ou pelo problema dos outros, sentindo-se um peso morto na família, e com isso surgem os pensamentos de suicídio, de acabar com tudo. Esse quadro deve durar ao menos duas semanas para que possamos dizer que o paciente está deprimido.

A visão reencarnacionista

  1. Perda de energia, cansaço, perda de interesse, sente-se triste e abatido, sem conseguir encontrar algo que o anime ou que lhe consiga despertar interesse: Esses sintomas, geralmente, vêm de situações de vidas passadas, onde a pessoa está presa em uma cadeia, onde ficou até morrer, ou era uma pessoa muito velha, sozinha, em sua casa, deitado em uma cama, ou numa cela, numa sarjeta, ou era um mendigo, ou morreu e foi para o Umbral, onde ficou muito tempo assim, deprimido, atirado em um canto, no lodo e ainda está sintonizado lá. Com os medicamentos antidepressivos, aumenta a sua serotonina e a pessoa depressiva melhora desses sintomas, mas continua sintonizado lá no seu passado, onde ainda está assim. Nós nunca interrompemos um tratamento medicamentoso, enquanto realizamos a Psicoterapia Reencarnacionista e as Sessões de Investigação do Inconsciente, as pessoas podem tomar antidepressivos e as Sessões de Investigação do Inconsciente ocorrem naturalmente, sem nenhum prejuízo. Os medicamentos são benefícios paliativos, as Sessões de Investigação do Inconsciente cortam o mal pela raiz.
     

  2. Sentimento de pesar: Frequentemente, o sentimento de pesar, que parece que veio da vida atual, desde que perdeu o seu pai, a sua mãe, o seu marido, um filho etc., tem a origem em outras encarnações, em situações semelhantes. E o acontecimento atual foi um reforço para o que já vinha consigo do passado. A pessoa reencarnou com essa “brecha” em seu psiquismo, a de sentir mais do que normalmente uma perda afetiva, um pesar. E na vida atual, quando acontece um fato similar ao que aconteceu (e ainda está acontecendo em seu Inconsciente), somam-se os sentimentos de hoje com os de lá e a Depressão é fortíssima, muitas vezes resistente aos antidepressivos. Com o desligamento das situações do passado, a melhora é muito grande e imediata, e o psiquiatra que lhe atende poderá ir diminuindo os antidepressivos, e até, mais adiante, retirá-los. Eletrochoque ou medicamentos para desativar o cérebro são verdadeiros crimes contra o bom-senso, o psiquiatra é bem-intencionado mas seria ainda mais se, não curando a pessoa da Depressão, seguisse a orientação do Dr. Freud e fosse investigar o seu Inconsciente, onde encontram-se as vidas passadas e na imensa maioria dos casos, a origem da Depressão resistente a tratamentos convencionais.
     

  3. Sentimento de fracasso: Este sentimento, o de fracasso, geralmente tem sua origem em uma ou mais situações de vidas passadas, onde a pessoa realmente fracassou, falhou, fez algo errado. E vem com isso em seu Inconsciente, muitas vezes com um medo de errar, de fracassar e se, por acaso, isso acontecer realmente, soma o sentimento de hoje com o de lá e vem a Depressão, o medo de tentar novamente, muitas vezes associado a uma culpa, uma vontade de não fazer mais nada por medo de errar.
     

  4. Pessimismo: Já realizei Sessões de Investigação do Inconsciente em pessoas que eram consideradas “pessimistas” e elas acessaram situações em vidas passadas em que as coisas realmente deram errado, fracassaram, perderam coisas materiais, dinheiro, terras, familiares, e isso ficou registrado em seu Inconsciente, de maneira que, hoje, elas têm uma visão negativa das coisas, acham que vai dar errado, que tudo é difícil, que pode dar errado, e são chamadas de pessimistas. Na verdade, elas estão aqui, na vida atual, e lá no seu passado, onde as coisas realmente deram errado. O mesmo acontece com as pessoas rotuladas como “hipocondríacas”, que estão sintonizadas em vidas passadas, em doenças graves, imobilizantes, fatais. Elas não são hipocondríacas, elas estão aqui e lá, e podem ser desligadas de lá.
     

  5. Dificuldade para tomar decisões: Um rapaz veio à consulta e me contou que é uma pessoa segura, trabalhadora, um líder em sua cidade, empreendedor, mas que, no fundo, tem um medo de arriscar, de fazer algo diferente, e desde criança sente uma tristeza que não sabe de onde vem, me diz que parece que tem um medo de cometer um erro, de magoar os familiares. Na Sessão de Investigação do Inconsciente ele acessou uma vida passada em que era um homem, casado, com filhos, que morava no campo e, um dia, voltando para sua casa, de carroça, chovia muito, e resolveu ir por um outro caminho, pelas montanhas, para encurtar, chegar antes, mas derrapou, a carroça caiu e ele morreu! Saiu do corpo, foi até sua casa, onde viu sua mulher e os filhos lhe esperando, quando chegou um homem a cavalo para avisar que ele havia sofrido um acidente, e ele assistiu em pânico, numa angústia terrível, a sua mulher e os seus filhos irem até onde ele estava, morto! Ficou, em Espírito, na sua casa até sua esposa e os filhos morrerem, só então aceitou subir para o Mundo Espiritual, onde recuperou-se, ficou bem, mas reencarnou com esse trauma daquela vida dentro do seu Inconsciente. E na vida atual ainda criança, já sentia aquela tristeza, aquele medo, aquela angústia e, hoje em dia, adulto, casado, sentia esse medo de errar, de fazer algo diferente, de arriscar, de magoar seus familiares. Com essa Sessão de Investigação do Inconsciente ele ficou sabendo de onde vinha isso, entendeu o que era esse seu medo de errar, de arriscar, e desligou-se daquela situação. Que outra Terapia pode fazer isso?
     

  6. Sensação de que nunca vai melhorar, desesperança: De onde pode vir uma sensação tão forte em alguém que está doente, de que não vai melhorar, uma desesperança, é o fim? Em primeiro lugar, por ter se submetido a vários tratamentos psicológicos e psiquiátricos com pouco ou nenhum resultado, por ter falado inúmeras vezes da sua infância, do seu pai, da sua mãe, do seu marido ou esposa, dos filhos, da sua vida, do que sente, em segundo lugar, por ter a impressão que estão lhe achando fiasquento, mimado, preguiçoso, vagabundo, em terceiro lugar, porque já fez tratamentos em Centros Espíritas, e não tem obsessores... Mas por que então não melhora? Está sintonizado em vidas passadas de Depressão e tem de desligar-se de lá.
     

  7. Sentimento de pena de si mesmo: Dentro da noção de Personalidade Congênita, a base da Psicoterapia Reencarnacionista, essa é uma das queixas mais comuns e, ao mesmo tempo, uma das mais comuns propostas de Reforma Íntima que encontramos nas pessoas. É encontrado nas pessoas que reencarnaram com uma antiga tendência de magoar-se, sentir-se coitadinho (a), vítima, rejeitado (a), infeliz. Geralmente, as pessoas que reencarnaram com esse padrão dizem que desde crianças já eram assim, não tanto, mas já sentiam isso dentro de si. Para um terapeuta que acredita e lida com a Reencarnação, elas estão dizendo, que eram assim na sua vida anterior e, provavelmente, na outra, na outra... Para que reencarnaram agora? Qual sua proposta de Reforma Íntima? Como podem realmente aproveitar esta atual encarnação nesse sentido? E se não fizerem estas “viagens no tempo”, as Sessões de Investigação do Inconsciente  da nossa Escola, conduzidas por seus Mentores Espirituais, para recordarem que já eram assim há várias vidas passadas e para desligarem-se de lá? E se ficarem toda essa sua vida achando que isso foi causado pelo pai e pela mãe? Precisam entender que são assim porque nasceram assim. Existe algo mais óbvio do que isso? Um dia desses, vi numa banca de revistas uma Superinteressante em que a matéria de capa era: “Por que somos assim?” e falava de várias teorias para explicar por que somos como somos, desde a hipótese genética, passando pela familiar, a social, a neuroquímica etc. Só não falava da hipótese óbvia: somos assim porque nascemos assim, porque assim era nossa personalidade na encarnação anterior, e aí encontramos nosso proposta de Reforma Íntima.
     

  8. Sentimentos de culpa injustificáveis: Algumas vezes, nas Sessões de Investigação do Inconsciente se os Mentores entenderem que é conveniente, a pessoa que refere um sentimento de culpa “injustificável” descobre que não era injustificável: matou pessoas em uma vida passada, roubava, estuprava, abandonou sua família, cometeu erros, enganos. E até hoje ainda sente aquela culpa de lá. Mas a Investigação do Inconsciente tem de ser comandada pelo Mundo Espiritual e nunca deve ser incentivado o reconhecimento de pessoas, para evitar que o terapeuta, mesmo bem intencionado, oportunize que a pessoa acesse fatos, relembre situações que não devia acessar, que estava fechado, vedado, infringindo, assim, a Lei do Esquecimento. Às vezes me perguntam: se não era para a pessoa reconhecer alguém, no caso dos terapeutas que cometem essa infração, porque ela acessa, porque isso acontece, porque os seus Mentores ali do lado permitem? Eles permitem pois, pela Lei do Livre Arbítrio, cada um pode fazer o que quiser, as pessoas e os terapeutas. Nós não comandamos as Sessões de Investigação do Inconsciente para evitar justamente isso: as pessoas verem e saberem o que estava vedado, o que não podia nem devia acessar.
     

  9. Afastamento de amigos ou pessoas: As pessoas deprimidas, principalmente as crônicas, tendem a se afastar das outras pessoas, dos amigos, dos familiares, porque tudo perde a graça, perdem a motivação, a alegria, a disposição, o entusiasmo, começam a ter vergonha de seu estado, a não ter vontade de rir, de brincar, os outros muitas vezes começam a ter pena delas, a comentar. Enfim, todo um quadro que pode durar muitos e muitos anos e até a vida toda. Meu conselho: além dos tratamentos convencionais medicamentosos, façam Sessões de Investigação do Inconsciente e uma consulta em Centro Espírita.
     

  10. Medo do que possa acontecer se falhar, obcecado com a sua incapacidade ou com o que possa acontecer a outrem se falhar: Como já falamos anteriormente, esses medos, essas ideias, temores, bloqueios que muitas vezes perduram toda a vida, geralmente têm sua origem em falhas cometidas no passado, quando aconteceu algo ruim para si ou para outras pessoas.
     

  11. Não se sente bem em lugar nenhum: Existem muitas pessoas que se sentem como estranhas no ninho. Mesmo em sua família não se sentem parte. Não fazem amizades, são isolados, solitários e, mesmo que vivam em família, tenham amigos, vida social, lá no fundo não se sentem participantes da vida, cumprem suas obrigações porque devem fazer isso, mas gostariam de estar só, em casa, em silêncio. Nas Sessões de Investigação do Inconsciente, geralmente elas veem que eram pessoas solitárias, isoladas, em vidas passadas, que só se sentem bem após desencarnar, lá no Mundo Espiritual, e que queriam ficar lá. Essa tendência de solidão é o que vieram melhorar, dentro de sua proposta de Reforma Íntima, mas sem saberem disso e sem se desligarem das solidões de vidas passadas, é muito improvável que alcancem essa meta.
     

  12. Acabar com tudo: Acabar com tudo é o que desejam os suicidas, mas isso é impossível, pois não somos nosso corpo físico, estamos dentro dele, embutidos nele, e a morte apenas faz com que saiamos de dentro dele, vivos, pensando, sentindo, ou faz com que permaneçamos no corpo morto, como acontece com algumas pessoas que morrem, mas não saem, vão para o caixão e ficam lá. Devemos ter a noção de que somos um Espírito em um corpo físico, que existe apenas para que possamos vivenciar passagens por este planeta denso, um corpo adequado para as condições terrenas de gravidade, pressão e condições atmosféricas. Aqui na Terra tem oxigênio, então nosso corpo tem de ter nariz, brônquios e pulmões para aspirá-lo e enviá-lo para o sangue para fazer nossas células funcionarem. Temos de comer, então nosso corpo tem de ter boca, esôfago, estômago, intestino e ânus para sair o que sobra. Temos de eliminar os líquidos, então temos de ter rins, ureteres, bexiga e uretra. Temos de ter um órgão centralizador que recebe os estímulos externos e os encaminha para nosso Espírito, que recebe os estímulos e os repassa para o corpo, então temos o cérebro. Temos de ter proteção, então o corpo tem pele, para onde também vai o que “não presta” (como diz o povo: “botar pra fora.”), por isso que não existem doenças de pele, e sim doenças na pele. A cura da psoríase, do herpes, do vitiligo, de todas as doenças crônicas na pele, tem de ser feita interiormente, nos pensamentos e nos sentimentos das pessoas, que é de onde elas se originam, e frequentemente de traumas de outras vidas. “Acabar com tudo” é impossível, nunca acontecerá, então não adianta matar o corpo físico. O que tem é de descobrir de onde vem sua Depressão, se não tem Espíritos obsessores em volta, se não está sendo muito egoísta, se não é muito materialista, se a sua vida tem um sentido espiritual, se pratica a caridade, se não está perdendo tempo demais com bobagens, muita televisão, conversa jogada fora, se não está viciado em drogas como o álcool, o cigarro ou outras, enfim, se está vivendo como seu Espírito quer, como seus Mentores Espirituais querem, ou está simplesmente sobrevivendo.

Sobre este site

A Psicoterapia Reencarnacionista é uma moderna escola psicológica, que agrega a Reencarnação, não como um assunto religioso, mas científico, visando ajudar a todos nós, a mudarmos a visão e raciocínio equivocados que temos a respeito da vida, nos orientando e intuindo a compreender a nossa verdadeira missão aqui.

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