Antes de descrever como é o nosso Tratamento para os casos de TEA, quero deixar claro que não temos nenhum caso de “cura” de alguém com Transtorno do Espectro Autista grave. Aliás, tenho até dificuldade de falar em “cura” já que não é uma doença e, sim, uma circunstância de espíritos reencarnados.
Estamos ainda no início da Pesquisa, em uma fase preliminar, em que o acesso a algumas encarnações passadas tem revelado que o TEA tem origem em séculos anteriores e é uma decorrência desse passado nesta atual encarnação. Já que praticamente todos nós trazemos traumas muito fortes de vidas passadas, entre tantas coisas que queremos aprender, é por que uns reencarnam com esse bloqueio energético entre o seu interior e o mundo exterior (que alguns Mentores chamam de “armadura energética”) e outros não? Outras questões que queremos entender: qual a influência do pensamento pré-reencarnatório na criação dessa armadura? E, finalmente, como seria possível desativar essa “armadura”, de dentro para fora como os mentores afirmam ser necessário.
Estamos no início do trabalho, procurando entender a origem dessa condição, visando, com o tempo, alcançar uma melhora significativa e, até quem sabe, a reversão dos sintomas. Para facilitar a exposição de minhas ideias, irei falar em “cura”, mas sempre entre parênteses, para não deixar dúvidas.
Quem acreditava há décadas ou séculos atrás que algumas doenças, certas patologias, poderiam ter cura? Parecia que não, pois eram de causa ignorada e um tratamento, então, impossível. Passado algum tempo, com o avanço da Medicina, quantas delas já são curáveis? Pode-se, então, dizer, que o Transtorno do Espectro Autista é “incurável”, que não tem solução? Eu não me arriscaria a afirmar isso, pelo contrário, pelo que nossas pesquisas vêm revelando parece ser possível, talvez em alguns casos, em outros não, e talvez não leve muito tempo para isso acontecer, se Deus nos permitir.
Para isso, alguns conceitos necessitam mudar: como no caso das Fobias, do Transtorno do Pânico, a maioria dos casos de Fibromialgia, as Depressões severas oriundas de outras encarnações, as Enxaquecas cuja origem encontra-se no passado, os casos de Asma também lá originados, e, confesso, até para surpresa nossa, o Pênfigo Foliáceo (Fogo Selvagem), que já demonstraram que não são doenças e, sim, sintonias com situações traumáticas do passado.
O Transtorno do Espectro Autista está também se revelando não ser uma doença, mas uma decorrência do passado na encarnação atual. E mais: com exceção dos casos de “Decretos Divinos”, uma circunstância criada pelo próprio ser durante a fase preparatória para a reencarnação no Mundo Espiritual.
No caso específico do TEA, nos questionamentos que fazemos aos Mentores ao final das Sessões, Eles estão nos ensinando que é necessária uma mudança profunda interior, que oportunize realmente desejar “sair de dentro de si” e ter vontade ou coragem de relacionar-se com o mundo. Os desligamentos de vidas passadas são fáceis de promover, pois são feitos por nós em cada Sessão de Investigação do Inconsciente e Regressão Terapêutica. Já a mudança interior profunda é mais difícil, pois tem de ser feita pela própria pessoa, e isso exige, além de uma vontade firme e constante, um ambiente familiar que possibilite isso e um sistema educacional e terapêutico, multidisciplinar, focado nessa decisão interna.
Na maioria dos casos, quando da recordação de sua estadia no Mundo Espiritual (período intervidas) eles revelam um grande interesse em alguma atividade como a Ciência, a Matemática, a Astronomia, o Universo, a Energia, o estudo das plantas, das cores, a Psicologia profunda, etc. E os seus Mentores nos vêm transmitindo que isso é o que deve ser disponibilizado a eles aqui, durante a encarnação, com a finalidade de despertar a vontade de abrir-se e dirigir-se para o mundo, para poderem dedicar-se ao estudo ou trabalho com esses assuntos. Ou seja, uma questão de motivação interna, poderosa o suficiente, para reverter a decisão de encarnar fechado em si, que aparentemente são bloqueios.
Então, tudo é bom e faz bem, as atividades esportivas, coletivas, fisioterapêuticas, psicoterapêuticas, etc., mas se não for algo que realmente toque a sua Alma, que desperte neles o desejo de “sair de dentro de si” para poder dedicar-se a isso, continuarão lá dentro, muitas vezes por uma sensação de segurança, ou na verdade uma insegurança e medo ao chegarem aqui.
Os portadores do Transtorno do Espectro Autista apresentam uma historicidade de vidas passadas muito traumáticas, com muito sofrimento, violência, perdas, carências, que, embora seja o histórico de quase todos nós, eles, talvez por uma hipersensibilidade especial a isso, desenvolveram um desejo de ilhar-se dentro de si, de alhear-se do mundo, de colocar uma barreira de proteção entre si e a realidade terrena. Mas é muito mais do que uma timidez, um isolamento, uma tristeza, um desejo de solidão, é uma decisão, e ainda não sabemos como isso fez com que os seus canais energéticos de comunicação, no chamado perispírito, estejam desativados, em outras palavras, essas conexões estejam em “off”. Necessitam libertar-se dessa decisão tomada antes de reencarnar para que elas passem a funcionar em “on”. Com certeza, isso pode fazer uma grande diferença.
Esse é o nosso Tratamento que vem nos parecendo ser promissor. Como estamos no início deste trabalho de pesquisa, o que posso colocar aqui é o que vem sendo revelado nas recordações das suas vidas passadas, nas suas estadias no Mundo Espiritual (período inter-vidas) e nas Orientações que seus Mentores Espirituais nos transmitem ao final de cada Sessão de IINP - Investigação do Inconsciente Não pessoal, o que antigamente chamávamos de RAD.
Nenhum caso surgiu até hoje, de qualquer um deles ser Autista em vidas passadas. No Mundo Espiritual nenhum é Autista. Então por que agora são? Se não encontrarmos essa explicação, se não soubermos o que provoca essa circunstância, como saberemos entendê-los e, se for o caso, ajudá-los?
Possibilidades:
1. Pode ser uma decorrência da força do seu pensamento antes de sua descida, que, de alguma maneira, afeta as suas conexões com o meio externo. Algo pessoal?
2. Pode ser uma ação do Todo (Deus) por Seus motivos, para nós, por enquanto, indecifráveis. Seria um Decreto Divino, geralmente em casos de muita violência e maldades realizadas em vidas passadas, para que não possam ser realizadas na atual encarnação, já que a antiga tendência reencarna junto.
3. Podem ser seres de outros planetas em fase de adaptação à vida terrena. Poderia ser facilitada, talvez, através de contato com seres daquele planeta, embora isso pareça ser um exercício de futurologia.
4. Podem ser Missionários do Plano Astral em uma Missão específica, pessoal, familiar ou social (e nesses casos deve ser feito um Tratamento ou permitir que cumpram, dessa maneira, a sua Missão?).
5. Podem ter vindo preparar a humanidade para uma futura comunicação telepática?
Enfim, as possibilidades são inúmeras, e o mais provável é que cada caso necessite de um enfoque ou tratamento diferente, de acordo com cada situação.
Em alguns casos mais leves, como a Síndrome de Asperger, as melhorias foram espetaculares com os desligamentos de encarnações passadas. Eram devido a traumas muito fortes, físicos ou psíquicos que sofreram ou tiveram contato.
Casos mais graves em termos de comportamento como agressividade, inquietude extrema, agitação psicomotora, TOC, manias, comportamentos bizarros etc., muitos melhoraram bastante com os desligamentos de encarnações passadas, pois a causa estava lá, e desligando cordões energéticos, a possibilidade de melhoria é muito grande, tenham convicção disso.
Temos pelo menos 2 casos que começaram a falar, ainda pouco e com dificuldade, mas nunca haviam falado antes, isso nos dá a entender que, talvez, esses estejam saindo de dentro de si mesmos, e iniciando um novo padrão comportamental:
Estamos no início, mas podemos prever que algo muito importante está ocorrendo, que irá colaborar para uma mudança profunda de Paradigma na Medicina, na Psicologia e na Psiquiatria.
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